13 de fevereiro de 2006
Fonte: Agência Brasil / Fórum Brasileiro de Economia Solidária (http://www.fbes.org.br/index.php?option=com_content&task=view&id=721&Itemid=1)
Levantamento feito pelo Ministério do Trabalho indica a existência de 15 mil empreendimentos que se enquadram num ramo relativamente novo no Brasil: a economia solidária. O número é resultado do mapeamento feito pela Secretaria de Economia Solidária do ministério, juntamente com o Fórum Brasileiro de Economia Solidária, realizado em todo o país.
A pesquisa teve início em 2004 e envolveu mais de 230 entidades governamentais e não-governamentais que atuam com economia solidária. Segundo as informações coletadas, a economia solidária se consolidou no Brasil a partir de 1990, com 85% dos empreendimentos criados entre aquele ano e 2005. São cerca de 1,25 milhão de trabalhadores reunidos em cooperativas, associações e organizações não-governamentais, chamados Empreendimentos Econômicos Solidários (EES).
Segundo o mapeamento, a atividade econômica predominante é a agricultura e a pecuária, realizadas por 64% dos EES. As têxteis, de confecções, calçados e produção artesanal em geral, correspondem juntas a 21% dos empreendimentos, a prestação de serviços corresponde a 14% e a alimentação a 13%.
Cerca de 44% dos Empreendimentos Econômicos Solidários estão localizados nos nove estados da Região Nordeste. Em seguida, destaca-se a Região Sul, com cerca de 17%.
"Esta é a primeira informação nacional mais consolidada e que ma importância dessa realidade, que é a economia solidária do ponto de vista de mobilização dos trabalhadores e das comunidades pobres em buscar, de forma coletiva e auto-gestionada, uma alternativa à crise, própria do modelo de acumulação que passamos nos últimos anos", comentou à Radiobrás o coordenador de Estudos e Divulgação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), Valmor Schiochet.
De acordo com Schiochet, além de dimensionar essa atividade econômica no Brasil, o mapeamento tem por objetivo criar uma ferramenta para promover a inserção dos empreendedores solidários no mercado. "Estamos propondo que os empreendimentos existentes possam se apropriar dessas informações para estabelecer processos de interação econômica entre eles, o que favorece muito a perspectiva de enfrentamento do principal problema da economia solidária, que é a comercialização dos seus produtos e serviços", afirmou. Fonte: Agência Brasil
O levantamento servirá de base para a implantação do Sistema de Informações da Economia Solidária (SIES) , que ajudará na formulação de políticas públicas para o setor.
A pesquisa teve início em 2004 e envolveu mais de 230 entidades governamentais e não-governamentais que atuam com economia solidária. Segundo as informações coletadas, a economia solidária se consolidou no Brasil a partir de 1990, com 85% dos empreendimentos criados entre aquele ano e 2005. São cerca de 1,25 milhão de trabalhadores reunidos em cooperativas, associações e organizações não-governamentais, chamados Empreendimentos Econômicos Solidários (EES).
Segundo o mapeamento, a atividade econômica predominante é a agricultura e a pecuária, realizadas por 64% dos EES. As têxteis, de confecções, calçados e produção artesanal em geral, correspondem juntas a 21% dos empreendimentos, a prestação de serviços corresponde a 14% e a alimentação a 13%.
Cerca de 44% dos Empreendimentos Econômicos Solidários estão localizados nos nove estados da Região Nordeste. Em seguida, destaca-se a Região Sul, com cerca de 17%.
"Esta é a primeira informação nacional mais consolidada e que ma importância dessa realidade, que é a economia solidária do ponto de vista de mobilização dos trabalhadores e das comunidades pobres em buscar, de forma coletiva e auto-gestionada, uma alternativa à crise, própria do modelo de acumulação que passamos nos últimos anos", comentou à Radiobrás o coordenador de Estudos e Divulgação da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes), Valmor Schiochet.
De acordo com Schiochet, além de dimensionar essa atividade econômica no Brasil, o mapeamento tem por objetivo criar uma ferramenta para promover a inserção dos empreendedores solidários no mercado. "Estamos propondo que os empreendimentos existentes possam se apropriar dessas informações para estabelecer processos de interação econômica entre eles, o que favorece muito a perspectiva de enfrentamento do principal problema da economia solidária, que é a comercialização dos seus produtos e serviços", afirmou. Fonte: Agência Brasil
O levantamento servirá de base para a implantação do Sistema de Informações da Economia Solidária (SIES) , que ajudará na formulação de políticas públicas para o setor.
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